Desenhou-se um equipamento de saúde marcado pelo rio este e equipamentos locais. O volume representa uma linguagem contemporânea que dialoga com a envolvente e ao mesmo tempo torna-se um espaço de uso público.
Face ao terreno apresentado, com poucas condicionantes e com uma topografia pouco acidentada, a abordagem não se configurou em torno da resolução de problemas de ligação ou enquadramento na malha, mas sim na criação de uma ideia e conceito que o edifício pudesse transportar. Deste modo, tendo em contra a diversidade da envolvente e a não existência de condicionalismos evidentes, o objetivo foi encontrar uma chave arquitetónica. A palavra que desejamos desenhar foi CHAVE – porque o território é difuso, intricado, multidisciplinar e é necessário abrir-se; porque é necessário afirmar, organizar e referenciar a envolvente; porque se deve sobrepor sem impor; porque a sua função é aglutinadora; porque se pretende dar uma nova imagem contemporânea; porque o seu objetivo é servir e ser útil; porque deve ser fácil de usar.
LOCAL:
sub-região de saúde de Braga, Braga.
ANO:
2009
PROGRAMA:
Unidade de Saúde Familiar para 20 mil habitantes
AUTOR:
arqtº. Avelino Oliveira
EQUIPA:
Gil Brito, Elina Briede, Catarina Ferreira
especialidades: engº Miguel Correia e engº Nuno Pinto
FOTOGRAFIA:
Fernando Guerra, FG+SG – ultimasreportagens.com/553.php